terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sou muito parcial




Sessão dupla. Um diretor desconhecido (pra mim) e Almodóvar. 18:30h e 21:00h. Uma sinopse interessante e críticas desinteressantes. Paixões sazonais e paixão paralisante. Atores. De estréias e de carreiras (como é lindo vê-los envelhecer). Beleza contestável e incontestável. A desculpa pode ser a criação de cartões inexpressivos ou um novo nome. O melhor de passar 500 dias com alguém pode ser a percepção de que é possível passar o resto da vida sem esse alguém. Ou simplesmente viajar por poucos dias com alguém e ter a certeza de que a partir dali só restará a vida. O verão sempre será iluminado e contagiante. Mas também sempre será quente e descompromissado. Perceber isso nos leva ao outono, aliviadamente. Darth Vader, desculpe, Mateo Blanco é seu pai. Só um exemplo do que sobrou por ser demasiadamente previsível e por soar artificial diante de uma relação natural. Mas as cores de Pedro continuam intensas e é fácil sentir até vontade de assistir à Chicas y Maletas. Senhoras e senhores, 500 dias com ela e Abraços partidos. Eu aplaudo.


P.S.: à esquerda, agora eu conheço. Mark webb.


P.S.: à direita, mulheres cheias de cores. É fashion, é Phillip Toledano. E é ele.

Um comentário:

  1. Aplaudo também. 500 dias com menos entusiasmo, mas Almodóvar é sempre lo peor (e o melhor) del dia pra mim.

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